terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Educação Ambiental e Resíduos Sólidos


O êxito da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010) que é um instrumento fundamental de responsabilidade pública nesta área, exige conhecimentos, posturas, aprendizados e práticas para que as soluções se estabeleçam e desenvolvam mecanismos que promovam a preservação ambiental, a inclusão social, o desenvolvimento sustentado e a colaboração comunitária. Neste sentido é indispensável um processo de organização e democratização das informações com métodos que mobilizem o interesse e participação dos variados públicos e consumidores que compõe o tecido social. São necessários instrumentos e metodologias que sensibilizem e mobilizem os vários setores da sociedade, incluindo-se os profissionais responsáveis ou que prestam serviços nesta área.
A educação ambiental é a ferramenta com capacidade para construir estes processos e está expressa na Lei 9.975/1999, regulamentada pelo Decreto 4.281/2002. A definição adotada de educação ambiental considera "os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade". A PNRS estabelece a educação ambiental como um de seus instrumentos, reforçando a importância desta disciplina e suas metodologias na elaboração dos planejamentos relacionados aos resíduos sólidos. Mesmo existindo boa quantidade e variedade de materiais, não está ainda consolidado um consenso objetivo em relação aos conteúdos, instrumentos e métodos que devem ser utilizados nos projetos e processos educativos que tratam da educação ambiental.
Quando voltada aos resíduos sólidos, a educação ambiental envolve muitas e distintas formas de relacionamentos, ações e comunicação com as comunidades, criando uma dinâmica e tipologia própria:
a) Informações objetivas e orientações para a participação de determinada população ou comunidade em programas e ações. Está relacionada com objetivos e metas específicas sobre como aquele grupo deve proceder na segregação dos resíduos para coleta seletiva, por exemplo, ou quais procedimentos são mais adequados ao encaminhamento e outras informações importantes e objetivas.
b) Mobilização/sensibilização das comunidades envolvidas diretamente. Os conteúdos aprofundam as causas e consequências dos excessos na geração e as dificuldades de manejo, tratamento e destinação adequada dos resíduos produzidos em um município, região ou mesmo espaços mais amplos como um estado ou país. São necessários instrumentos, metodologias e tecnologias sociais que sensibilizem e mobilizem as populações diretamente afetadas pelas ações e projetos implantados. Os conteúdos são variados e incluem o cuidado com os recursos naturais, a minimização dos resíduos, a educação para o consumo responsável e consciente e as vantagens econômicas e sociais da coleta seletiva.
c) Campanhas e ações pontuais de mobilização. Os conteúdos e metodologias devem estar adequados aos casos específicos e geralmente fazem parte de programas mais abrangentes de educação ambiental, atingindo um público mais amplo com a utilização de várias mídias, incluindo-se as que têm impactos e influenciam na população que se pretende sensibilizar.
d) Informações, sensibilizações e mobilizações desenvolvidas em espaços escolares. É a educação ambiental formal em que os conteúdos e métodos são claramente pedagógicos e o tema dos resíduos sólidos é utilizado para atrair e sensibilizar as comunidades escolares para as questões ambientais de forma ampla. Envolvem desde informações objetivas como as descritas no primeiro item, aprofundamento dos conhecimentos e ações como no segundo, ou ainda tratamento pedagógico e didático específico para cada comunidade escolar, faixa etária e nível de ensino.
Existem também algumas campanhas desenvolvidas nas mídias, comunidades e mesmo espaços escolares que embora se autodenominem educação ambiental apresentam em seus métodos e características ações relacionadas ao marketing, fortalecimento de marcas, produtos, materiais ou serviços, voltadas à concorrência empresarial e não à conscientização ambiental. Estas atividades não estão em acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA e devem ser diferenciadas desta disciplina. No entanto ações éticas, responsáveis e relacionadas com sistemas de gestão sustentáveis de empresas ou instituições podem ter especificidades adequadas aos tipos a, b e c.
Quanto aos resíduos sólidos, há desconhecimento e dificuldades dos gestores, técnicos, educadores, comunidades e população em geral em relação ao novo modelo de gestão. Os investimentos em práticas diferenciadas e inovadoras ainda são pequenos: a coleta seletiva abrange somente 18% dos municípios brasileiros e na maioria dos casos é parcial, limitada e ineficiente. Esta também é a realidade das práticas e ações efetivas de educação ambiental focadas na redução, diminuição dos desperdícios, efeitos poluidores e danos ao ambiente. Há um enfoque muito grande na educação ambiental restrita aos espaços escolares, desconsiderando as comunidades envolvidas diretamente com os programas e projetos específicos. Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a elaboração dos planos estaduais e municipais é preciso diferenciar a educação ambiental formal, relacionada com projetos e métodos pedagógicos aplicáveis aos ambientes escolares, da educação ambiental não formal que deve ser utilizada sempre que um projeto ou programa for implantado em uma região ou comunidade. O enfoque deve ser claro, objetivo, informativo e ir além das atividades pedagógicas.
São indispensáveis políticas públicas e privadas de incentivo a um cenário de comunicação mais elaborado e eficiente quanto aos problemas relacionados aos resíduos sólidos e aos padrões de produção e consumo. No entanto, uma maior uniformidade metodológica deve respeitar as especificidades regionais e as diferenças culturais das comunidades onde são implantados os programas e projetos de educação ambiental. A capacitação de coordenadores pedagógicos para a educação formal e de consultores ou assessorias não formais para orientar órgãos públicos ou empresariais é indispensável para que as metas da PNRS sejam alcançadas. A integração de programas, ações e projetos de educação ambiental podem aumentar a sinergia entre diferentes setores sociais e contribuir com uma eficiência maior na gestão dos resíduos sólidos.
Um dos eixos orientadores da educação ambiental aplicada aos resíduos sólidos é a política dos 4 Rs¹. No artigo 19, inciso X da PNRS está implícita a necessidade de racionalizar o consumo promovendo a não geração, além da redução, reutilização e reciclagem como metas dos programas e ações educativas, diminuindo a quantidade de resíduos dispostos e viabilizando soluções ambientais, econômicas e sociais adequadas.
- Racionalizar o consumo de produtos e embalagens descartáveis. Também devem ser considerados pelos consumidores os impactos ambientais causados pela produção, transporte e armazenamento e descarte dos produtos ou serviços adquiridos.
-Reduzir a geração de resíduos entendendo os excessos como ineficiência dos processos produtivos. Este conceito envolve mudanças comportamentais individuais, mas também novas práticas empresariais como investimentos em pesquisas de ecodesign e ecoeficiência.
- Reutilizar os materiais e produtos, aumentando a vida útil e impedindo a obsolescência planejada. É necessário ampliar o conceito de reutilização, indo além de pequenas ações que resultam em produtos de baixo valor agregado, descartáveis e sem valor econômico real ou com benefícios ambientais momentâneos.
- Reciclar os materiais com o encaminhamento correto dos resíduos orgânicos e inorgânicos, apoiando os projetos de coleta seletiva e a diminuição dos resíduos que devem ser dispostos nos aterros sanitários.
REFERÊNCIAS:- Plano Nacional de Resíduos Sólidos – Versão Preliminar
- Lei 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos
- Lei 9.795/1999 – Política Nacional de Educação Ambiental
- Decreto 7.404/2010 – Regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos
- Decreto 4.281/2002 – Regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental.
¹ Embora existam diferentes conceitos que envolvem a aplicação dos Rs na gestão dos resíduos e nos programas de educação ambiental, como os 3 Rs (reduzir, reutilizar e reciclar) ou os 5 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar-pré-ciclar, reeducar e replanejar), adotamos o conceito de 4 Rs que tem como princípio de suas ações a racionalização do consumo de bens e serviços, considerando os impactos ambientais causados pela produção, armazenamento, transporte e descarte. Além disto, estes conceitos estão consolidados na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
 



 
 
 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Horário de verão rende R$ 160 milhões nesta edição

Redução da tarifa energética dos consumidores registrada no período foi responsável pelo montante economizado

 

 

Brasília - A economia com o horário de verão chegou nesta edição a R$ 160 milhões. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), isso tem como consequência a redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor.

Dados reunidos pela ONS apontam para uma redução da demanda no horário da ordem de 2.555 MW - 1.840 MW no Sudeste e Centro-Oeste, 610 MW no Sul e 105 MW no Nordeste - neste ano, o Estado da Bahia passou a adotar o horário alternativo. A redução representa 4,6% da demanda máxima dos três subsistemas.

Ainda conforme o órgão regulador, a redução de energia foi de 0,5% em todos os subsistemas envolvidos, o que equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro ou 10% do consumo mensal de Curitiba e 0,5% do consumo mensal de Feira de Santana (BA). No caso de São Paulo, houve redução de demanda de 4,5% no horário de pico - resultando em economia de 985 MW, a maior do País.

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, destacou que a medida também aumenta a segurança do sistema e diminui custos de operação. O Ministério das Minas e Energia já havia adiantado nesta semana que pretende continuar a adotar anualmente o horário de verão. (Equipe)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Incêndio fere militar em estação brasileira na Antártida; dois estão desaparecidos

Estação Comandante Ferraz em foto datada de 2009 Eduardo Knapp/Folha Imagem


Uma explosão na Estação Antártica Comandante Ferraz, base militar brasileira de pesquisas na Antártida, deixou um militar ferido e dois desaparecidos na madrugada deste sábado (25).

Informações preliminares da Marinha do Brasil dão conta que um incêndio na Praça de Máquinas, local onde ficam os geradores de energia da Estação Ferraz, causou a explosão. O fogo, segundo comunicado divulgado às 11h50, ainda não foi extinto.

A estação começou a operar em 1984 e atualmente abriga cerca de 60 pessoas. Em nota, a Marinha diz estar "extremamente consternada" com o ocorrido.

O militar ferido, cujo quadro de saúde é estável, foi atendido na estação polonesa de Arctowski e depois transferido para a base chilena Eduardo Frei.

Os integrantes do Grupo-Base (militares da Marinha responsáveis pela manutenção e operação na Antártida) trabalham no combate ao incêndio.

Dois navios da Marinha da Argentina e dois botes da Estação polonesa de Arctowski estão nas imediações da base, apoiando as ações. Além disso, três helicópteros da base chilena Eduardo Frei prestam ajuda, enquanto o Navio-Polar Almirante Maximiano, da Marinha, partiu para o local.

Os 30 pesquisadores, um alpinista que presta apoio às atividades de pesquisa e um representante do Ministério do Meio Ambiente, que estavam na estação no momento do acidente, foram transferidos de helicóptero para a Base chilena Eduardo Frei. Eles serão levados pela Força Aérea Argentina para a cidade de Punta Arenas, no Chile.

Permanecem na EACF, além do Grupo-Base, 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as causas do acidente.

NAUFRÁGIO

Uma embarcação da Marinha Brasileira naufragou em dezembro na Antártida, com 10 mil litros de óleo. O combustível ainda não vazou, mas está no fundo do mar. A embarcação levava o óleo para reabastecimento da Estação Comandante Ferraz. A Marinha tenta solucionar o problema antes que se transforme em um acidente ambiental de grandes proporções.

Panorâmica com a baía do Almirantado e a estação de pesquisa Comandante Ferraz (na parte de baixo) jan.2010-Eduardo Geraque/Folha Imagem

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cataratas do Iguaçu recebem certificado de Nova Maravilha da Natureza


As Cataratas do Iguaçu, na região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, foram oficialmente declaradas uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza nesta quarta-feira, após ato oficial de reconhecimento pela Fundação New 7 Wonders, organizadora do concurso mundial.


O reconhecimento já havia sido anunciado, mas a chancela oficial foi dada nesta quarta-feira, em cerimônia realizada na embaixada brasileira em Buenos Aires. "Nossa visão de Iguaçu como uma das maravilhas do mundo natural representa a promoção das cataratas como uma forma de turismo de mínimo impacto ambiental", afirmou o presidente da fundação, o canadense Bernard Weber.

As cataratas são o terceiro atrativo natural confirmado pela fundação, a mesma que promoveu o concurso que elegeu o Cristo Redentor uma das novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Na eleição das maravilhas naturais, o primeiro a receber a chancela foi a Ilha de Jeju, na Coreia do Sul, em 26 de dezembro. O rio subterrâneo de Puerto Princesa, nas Filipinas, foi incluído na lista oficial no dia 28 de janeiro.

Durante a cerimônia de reconhecimento foram anunciadas duas comemorações de inauguração da nova maravilha natural durante os dias 25 e 26 de maio, primeiro na área brasileira das cataratas, e no dia seguinte na Argentina.

As Cataratas do Iguaçu, situadas entre o Paraná e a província argentina de Misiones, têm uma amplitude de 2.700 metros e 275 quedas de água, com a "Garganta do Diabo" como destaque, com seus 80 metros.

A candidatura de Iguaçu superou 440 locais apresentados por mais de 200 países para fazer parte de uma lista de sete maravilhas. Quatro outros monumentos naturais ainda precisam ser confirmados para fazer parte da lista: a Floresta Amazônica, a baía de Halong (Vietnã), o Parque Natural de Komodo (Indonésia) e a montanha da Mesa, na Cidade do Cabo (África do Sul). 

Fonte: JMA 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Capixaba guarda 200 escorpiões que invadiram casa em 10 meses

 

Problema acontece em bairro de Atílio Vivacqua, no Sul do estado.
Mãe chegou a encontrar aracnídeo dentro do tênis do filho de 2 anos.




Assustado com a quantidade de escorpiões na região, o vigia Célio dos Reis resolveu juntar os animais que ele conseguiu capturar dentro da casa dele. Em 10 meses, foram mais de 200 aracnídeos. O problema não é só comum a ele, mas a todos os moradores do bairro Niterói, no município de Atílio Vivacqua, no Sul do Espírito Santo. A prefeitura informou que não há remédio e a orientação é que os quintais fiquem limpos.

Célio acredita que ninguém tem mais escorpiões que ele. “É muito perigoso, não só porque eu escuto as pessoas falarem, mas porque eu já fui picado e doeu muito", enfatizou. A esposa do Célio, Patrícia Zampire já encontrou um escorpião dentro do tênis do filho, de dois anos. “Meu marido já foi picado três vezes e poderia ter sido o meu filho agora", disse.

Ela ainda conta que a pediatra disse que, caso a criança seja atacada, a picada pode ser fatal. “Fica difícil prender meu filho dentro de casa e privá-lo de brincar no quintal. Inclusive, até dentro da residência a gente acha escorpião", afirmou a mãe.

Segundo os moradores, os escorpiões surgem em terrenos baldios, com mato alto e entulhos. Alguns dizem que nem todos os vizinhos se preocupam com a limpeza. Apesar dos moradores afirmarem que os bichos aparecem muito no local, a secretária de Saúde de Atílio Vivácqua, Andreia Fávero, disse que não há registro considerável de picadas de escorpião na cidade.


----------VOLTA OBINAAAA!---------

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Objeto misterioso cai no município de Anapurus

Com formato esférico e cor metálica o objeto não identificado tem causado pânico e discussões entre populares



Um misterioso objeto caiu do céu essa manhã no município de Anapurus-MA, distante 28km de Chapadinha. A queda do objeto, até agora não identificado ocorreu por volta das 06:00h dessa manhã no povoado Poços, na propriedade do senhor "Pé de Ferro".

Segundo informações após um estrondo que parecia um raio, ou trovão, o misterioso objeto veio ao chão. Com formato esférico o objeto tem o tamanho aproximado de um botijão de gás de cozinha.
 
Populares de Anapurus e cidades vizinhas ficaram bastante assustados com o ocorrido, que rapidamente se espalhou entre a população. Até agora não se tem a mínima noção da origem do objeto.








Na queda árvores ficaram destruídas, dando sinal de que o objeto caiu de uma grande altitude.
Vários curiosos tem se dirigido a localidade para ver o objeto e já se comenta que grandes veículos de mídia estadual e nacional estariam se deslocando ao povoado, na tentativa de desvendar o mistério.
 
 

 
Entre a população começam a surgir inúmeras especulações e crenças. Alguns dizem que o objeto seria parte de algum satélite que estaria se deteriorando no espaço. Outros que seria parte de uma nave alienígena, e os mais perplexos um prenúncio do fim do mundo.
 
Em todo o Brasil outros casos como esse já ocorreram. Veja abaixo alguns links:

As próximas Raposas Serra do Sol

Protestos de indígenas no Mato Grosso do Sul, que esperam voltar às terras dos ancestrais, mas enfrentam resistência de governo e violência dos fazendeiros. Fotos: Cimi

Por Marcelo Pellegrini

Há mais de dez anos tramitam no Senado e na Câmara duas Propostas de Emendas à Constituição (PEC) que visam compartilhar com o Poder Legislativo a decisão sobre quais áreas poderão se tornar reservas indígenas. Os projetos estavam parados no Congresso até 2008, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A decisão reavivou as PECs 38 e 215, ambas de autoria de parlamentares roraimenses.

Qualificadas como “extremamente danosas aos povos indígenas”, pelo secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cléber Buzatto, as PECs causam arrepedios em defensores dos direitos indígenas. “Se a proposta for aprovada, representará um passo atrás na luta desses povos”, afirma Sarah Shenker, da ONG internacional Survivor.

Na Câmara, o projeto é de autoria do ex-deputado Almir Sá (do então PPB de Roraima). Hoje o responsável pelo texto é o deputado paranaense Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da PEC 215 (2000) na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania da Câmara – segundo quem “não há o que temer”. Para ele, a PEC 215 respeita o pacto Federativo e dá mais participação aos estados no que se refere à questão indígena.

“Após o episódio Raposa Serra do Sol, o STF determinou que os estados devem possuir maior participação nas questões de demarcação de terras indígenas. E o que a PEC 215 propõe é que a participação dos estados se dê no Congresso Nacional, por meio dos senadores e deputados federais”, diz Serraglio.

No entanto, para Buzatto, a PEC se aproveita de uma brecha interpretativa da decisão. Segundo ele, a decisão diz respeito aos procedimentos de identificação e demarcação de terras indígenas, não ao direito de decidir sobre as demarcações. “O STF quer uma participação maior dos estados e municípios nos Grupos de Trabalho que desenvolvem os relatórios sobre as potenciais reservas”, rebate. “Sugerir que os estados interferissem na decisão demarcatória iria contra o que a Constituição estipula”.

Meio caminho andado…

Concomitantemente no Senado corre a PEC 38 (1999), de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). A proposta, além de submeter às demarcações de reservas indígenas à aprovação privativa do Senado, também estipula que as demarcações ou unidades de conservação ambiental não excedam 30% do território dos estados.

Esse limite percentual por estado, de acordo com a Survival, é anticonstitucional. “O artigo 231 da constituição brasileira diz que os índios do Brasil têm os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”, diz Sarah Shenker, responsável pelas ações da ONG no Brasil.

Em entrevista a Carta Capital, o senador Mozarildo Cavalcanti admitiu que antes de ir à votação no Senado a proposta poderia perder o inciso que limita as áreas protegidas pela União. 

 Contudo, disse que é preciso que o Senado ganhe o direito de decidir sobre as demarcações. “De acordo com a constituição cabe à União decidir sobre as demarcações. E a União é formada pelos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. Além disso, nós estamos em uma Federação. A demarcação significa confisco de terra dos estados, e quem representa os estados é o Senado, por isso devemos ser consultados”, argumenta.

Ao ser questionado sobre a sua proposta representar um retrocesso para os direitos indígenas, conforme os argumentos dos ativistas, o senador roraimense defende que “as demarcações de reservas indígenas já eram para ter acabado em 1993, prazo máximo estabelecido pela Constituição Federal, e a cada dia surgem mais pedidos que vão reduzindo as áreas dos estados. Hoje, 14% do território brasileiro já é reserva indígena”.

Máquina de desinformação
 
De acordo com o jornalista e pesquisador do Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP, Spensy Pimentel, dados do percentual de terras indígenas no território brasileiro devem ser corretamente analisados. Segundo ele, a bancada ruralista e setores ligados ao agronegócio do Senado propagam um falso discurso de “muita terra para pouco índio”.

“Cerca de 98% das terras demarcadas estão na Amazônia legal e menos de 2% no restante do país. Isso se reflete nas reinvindicações e conflitos indígenas, que se concentram no Centro-Oeste e Sudeste e Nordeste do País”, afirma Pimentel.

No Mato Grosso do Sul, indígenasreivindicam demarcação de terras, mas enfrentam resistência de governo e violência dos fazendeiros. Fotos: Conselho Indigenista Missionário

Para ele, mudanças na legislação, como a indenização a proprietários de terras que serão demarcadas, devem ser feitas, mas sem se alterar a Constituição Federal. “No Mato Grosso do Sul, por exemplo, será muito difícil demarcar terras indígenas sem indenizar os produtores locais, que estão instalados lá há décadas e são um produto de frentes de colonização incentivadas pelo próprio governo, no período da ditadura militar”, relembra.

Lentidão governamental: tem motivo?
 
Durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, foram concedidas 80 homologações de reservas indígenas.

No entanto, em seu último ano de governo, Lula homologou apenas duas áreas, enquanto a presidente Dilma Rousseff contemplou apenas três áreas.

“Acreditamos que tem havido por parte do governo uma retranca mais aguda. O governo não faz frente aos setores do Congresso – como a bancada ruralista, o agronegócio e representantes as empresas do setor energético – que enxergam as reservas indígenas como um empecilho”, diz Buzatto.

Nos dois últimos anos, o governo gastou em torno de 29 milhões de reais na demarcação e regularização das terras indígenas, quantia considerada muito baixa pelo secretário-executivo do Cimi. “Esse valor demonstra a inoperância do governo e sua falta de interesse com a causa indígena”, diz.

Hoje, 335 pedidos por demarcação de terras indígenas seguem em processo de aprovação, enquanto 348 ainda esperam alguma previdência da Fundação Nacional do índio (Funai) para a abertura do processo.

Os processos que estão mais tempo travados na burocracia do governo são os referentes às regiões Sul, Sudeste e Nordeste do País, segundo o CIMI.



terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Empresa desenvolve tablet mais barato do mundo

 

Por 35 dólares, tablet britânico Aakash pretende conquistar mercados de países em desenvolvimento, como Índia e América Latina, incluindo o Brasil

 

 

São Paulo - Uma empresa britânica afirma ter desenvolvido o mais barato tablet com acesso sem fio a internet. A firma, chamada Datawind, espera vender o dispositivo para bilhões de clientes ao redor do mundo em duas versões. Para estudantes, uma versão do tablet sairá a 35 dólares. Um modelo mais avançado será vendido por 50 dólares.

O tablet, chamado Aakash, faz parte de um programa de tecnologia da informação patrocinado pelo governo indiano. A empresa forneceu 100.000 tablets a estudantes da Índia. De acordo com Suneet Singh Tuli, CEO da Datawind, a empresa tem recebido cerca de 30.000 pedidos por dia. "Ao todo, 3 milhões de pessoas já fizeram pedidos".

Singh afirma que o Aakash não concorre com o iPad, da Apple, porque a empresa britânica está atrás de outro tipo de cliente. "Pessoas de pouca renda em países em desenvolvimento que estão procurando pelo primeiro computador". Na Índia, país natal de Singh, 8% da população de 1,2 bilhão está conectada à internet.

O Google previu em setembro que o número de internautas na Índia triplicaria em três anos se houvesse alguma forma de acessar a grande rede por dispositivos sem fio. O tablet da Datawind pretende aproveitar essa oportunidade aventada pelo Google.

Apesar das limitações técnicas, como tela mais escura e comandos de toque com menos sensibilidade, a Datawind acredita que o tablet barato vai ajudar a aquecer o mercado. Depois da Índia, a empresa pretende vender o dispositivo na Tailândia, Egito e América Latina, incluindo o Brasil.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Google no topo da lista de empresas de TI limpas

Por Megan Treacy.

O Greenpeace elegeu o Google como a empresa de TI mais limpa do ano, inserindo a gigante da tecnologia no topo de sua lista anual, a Cool IT Leaderboard. O ranking classifica 21 empresas segundo o uso de energia renovável, redução geral da pegada ambiental e promoção destas práticas em toda a indústria. Cada empresa recebe notas em Soluções Climáticas, Impacto Energético e Políticas de Proteção, que determinam sua posição no ranking. Veja o gráfico abaixo para conferir a lista completa de empresas e sua posição segundo suas práticas sustentáveis.

Greenpeace/Imagem promocional.

Verdes, com louvor
O Google ocupa o topo da lista este ano devido aos esforços constantes para alimentar suas operações com fontes renováveis de energia e pelas políticas de proteção ambientais no âmbito da indústria. Google, Cisco e Dell utilizam cerca de 20% de energia renovável globalmente, ocupando os três primeiros lugares do ranking como líderes na categoria Impacto Energético.

Softbank, uma empresa japonesa novata nos rankings, recebeu a maior nota em Política de Proteção, pela liderança na luta por energias renováveis depois do desastre nuclear de Fukushima. Fujitsu, Ericsson e Cisco lideram o ranking de Soluções Climáticas, por explicarem detalhadamente como suas tecnologias reduzem as emissões de carbono.

O dedo acusador
Não seria um relatório do Greenpeace se não incluísse algumas críticas duras. Embora tenha se impressionado com alguns dos ganhos em energia renovável, a organização ambientalista ainda se preocupa com o intenso crescimento da demanda de energia no setor de TI, sobretudo com o aumento constante da estrutura de telecomunicações e dos centros de dados, ambos necessários para viabilizar as operações em nuvem. Apesar de algumas empresas se destacarem pelo uso de energia renovável e soluções energeticamente eficientes, o Greenpeace alega que a maioria não está tomando atitudes suficientes para limpar suas operações ou promover a limpeza do setor como um todo.

Com certeza vocês notaram duas grandes ausências na lista: Apple e Facebook. O Greenpeace decidiu não incluir a Apple porque "não demonstrou liderança ou escolheu oportunidades de mercado que incorporem muitas das soluções energéticas em TI de seus concorrentes, apesar dos lucros históricos e das grandes reservas de capital”. O Facebook ficou de fora por razões semelhantes, mas o Greenpeace afirma que a empresa deve entrar no ano que vem, já que anunciou recentemente suas metas de uso de energia renovável, além de uma parceria com a Opower para desenvolver uma plataforma que permitirá aos usuários do Facebook comparar seu uso da energia e aprender a reduzi-lo.

A Oracle caiu bastante este ano por não ter especificado que tipo de energia move suas operações e em que proporção, sejam renováveis ou advindas da queima de combustíveis fósseis.

Estimulando empresas a melhorar
O ranking do Greenpeace não é perfeito, mas oferece aos consumidores de tecnologia uma ideia melhor do que essas empresas de TI estão realmente fazendo (e não o que apenas dizem que fazem) para reduzir seu impacto ambiental. Isso coloca o poder nas mãos dos consumidores, que podem apoiar ou comprar apenas os produtos fabricados por companhias que fazem a sua parte. Dentro da indústria, estes rankings podem estimular a competição entre as empresas mais responsáveis com ambiente. Em se tratando de grandes corporações, é sempre bom saber que alguém vigia suas ações e as confronta quando estão abaixo do padrão exigido. Neste caso, este “alguém” é o Greenpeace.

Você pode ler o relatório completo sobre a indústria de TI e os rankings individuais aqui (em inglês).


Empresária cria máquina que decompõe resíduos orgânicos em 24h

Os clientes podem agora economizar 70% de sua taxa de descarte de resíduos se o decompositor for usado individualmente. | Imagem: JBloom / Flickr

 
A empresa Eco-Wiz de Cingapura desenvolveu um inovador decompositor de resíduos de alimentos. A ferramenta permite a decomposição e compostagem dos resíduos dentro de 24 horas, transformando-os em um líquido rico em nutrientes ou adubo. 

A proprietária da empresa, Renee Mison, uma ex-profissional de marketing, conheceu a máquina coreana “waste-to-water” (de resíduo a água) em estágio de desenvolvimento e comprou seus direitos. Depois, investiu mais de 380 mil dólares em pesquisa e desenvolvimento para transformar o decompositor em uma ferramenta perfeita de gestão da água e resíduos.

Segundo artigo publicado no site The Jakarta Globe, na Indonésia, o produto do decompositor pode ser usado como fertilizante para jardins, enquanto a água é limpa suficiente para ser usada na lavagem de pisos ou rega de plantas e muitos outros fins, menos para beber. O dispositivo pode produzir 267 litros de água a partir de uma tonelada de resíduos de alimentos.

Desta maneira, uma grande quantidade de alimentos desperdiçados pode ser gerenciada ao invés de ir para aterros. Em troca, água limpa será fornecida para fins de irrigação.

Segundo Renee, uma tonelada de resíduos gera mil litros de água. Em Cingapura, para cada tonelada de resíduos uma elevada taxa precisa ser paga. Os clientes podem agora economizar 70% de sua taxa de descarte de resíduos se o decompositor forusado individualmente. A máquina ajuda as organizações a se tornarem mais amigas do meio ambiente, além de poupar dinheiro.

A companhia assinou recentemente um contrato com uma empresa de pesquisa tailandesa para melhorar o desempenho dos micróbios usados ​​no decompositor. Eles irão ajudar o processo a ocorrer de forma muito mais rápida e mais eficiente.

O decompositor é recomendado para residências, hotéis, restaurantes, fábricas de alimentos, supermercados, apartamentos e outros. Com informações do The Jakarta Globe e Eco-Wiz.


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Justiça proíbe a canção "atirei o pau no gato" por causa da violência da música

Para evitar de ter que mudar os livros o Ministério da Educação pretende recorrer da sentença


Cantar para a criançada a música "Atirei o pau no gato" está proibido. A justiça entendeu que a letra é violenta e estimula as crianças a tacarem um pau no gato, sobre a fantasia de que o bichano não morrerá porque tem sete vidas.


Veja a letra da música na íntegra:


Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau!


A Associação protetora dos animais foi quem pediu a justiça a proibição da canção. "Precisamos ensinar as crianças a cantar algo que não contenha violência na letra, e a música atirei o pau no gato, além de violenta é preconceituosa", disse um presidente da Associação.


O Ministério da Educação disse que vai recorrer da decisão, para não ter que alterar os livros de historias infantis, que contém a música.




Aviso: A fonte g17, é apenas um site humoristico.

Amazônia ameaçada pelo desmatamento no Maranhão

 

A Amazônia Maranhense possui um elevado grau de desmatamento, baixo desenvolvimento humano e aumento gradativo da perda de biodiversidade.

 

 

A Amazônia Maranhense Ocupa 26% do bioma amazônico, com uma área de 81.208,40 km², onde já foram encontradas 109 espécies de peixes, 124 espécies de mamíferos, 503 de aves que denotam a imensa riqueza desta área. Além disso, apresenta espécies raras e endêmicas, que atestam a sua importância biológica para o Brasil. A região  também possui elevado grau de desmatamento, baixo desenvolvimento humano e aumento gradativo da perda de biodiversidade.

 

A REBIO Gurupi é a única Unidade de Conservação de proteção integral do estado. Por conta da exploração madeireira e da conversão de parte de sua área em terras agrícolas, é considerada a Unidade de Conservação mais ameaçada de toda a Amazônia.

De acordo com reportagem publicada no site Eco, com informações do Mueseu Goeldi, falta integração entre as pesquisas feitas para a Amazônia maranhense. Por conta da ausência de estudos pouco se sabe sobre a maioria dos anfíbios e répteis da porção amazônica.

Pesquisaodores do Museu disseram ainda que a falta de preocupação com a região é histórica e começa na década de 80, quando a área de floresta no Maranhão começou a ser chamada de “pré-Amazônia”. “Este termo foi criado para passar a ideia de algo que tenha vindo antes da Amazônia com o objetivo de ‘legalizar’ o desmatamento do local como se ali não fosse floresta. Por conta disso em muitos lugares do Maranhão não existe “ciência” por parte da sociedade de que a floresta amazônica existe na região.

Pesquisadores que atuaram na publicação do Goeldi acreditam que a criação deste termo tenha sido uma tentativa de se esquivar do limite de 80% das propriedades rurais amazônicas a serem mantidas como Reserva Legal, enquanto que para áreas de Cerrado este limite cai para 50%.

Outra tentativa de aumentar o desmatamento da floresta no Maranhão veio em 2009, quando ruralistas se uniram em uma campanha para a retirada do Estado da Amazônia Legal.

Eloísa Neves Mendonça, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), explica que o órgão tem “buscado aproximação com instituições para a conscientização de ONGs, sociedade civil, associações produtivas, assentamentos e produtores rurais para ações de conscientização à respeito da importância da região”.

O ICMbio espera, com isso, diminuir ações predatórias nesta que é considerada a porção mais importante de floresta amazônica remanescente no Maranhão e cuja área já teria sido pelo menos 25% desmatada.

Foto Imagem: Foto: MUseu Goeldi

Tesla Motors anuncia seu terceiro modelo elétrico


Nesta quinta-feira (9), a Tesla Motors apresentou o protótipo do Model X em seu estúdio de design na Califórnia (EUA). O presidente da companhia, Elon Musk, revelou que a marca pretende colocar seu terceiro modelo à venda em 2013. Seu preço inicial será de US$ 49 mil (R$ 84.373), após taxas; Podendo chegar a US$ 90 mil (R$ 154.971) com adicional de algumas características.

O teto inclinado garante uma aparência cupê ao novo modelo, diferenciando-o do resto da família. As portas têm estilo asa de gaivota (que abrem para cima), mas foram projetas com dobradiças no meio para se dobrarem em locais mais apertados. Em seu interior, são três fileiras com capacidade para sete adultos, e no lugar do motor convencional, há um segundo porta-malas. 
 
 
Não é à toa que o X lembre bastante o sedã Model S; Ambos foram desenhados sob uma mesma plataforma. Eles também oferecem baterias iguais: 40 kWh, 60 kWh ou 85 kWh. Porém, por conta de seu peso maior, o Model X rende 10% a menos que o seu irmão: a bateria mais simples percorre 233 km e a mais top chega a 435 km rodados.

Elon Musk também revelou que a Tesla Motors já tem planos para produzir o quarto modelo da marca, a ser anunciado nos próximos dois anos. 




Ibama multa consórcio de Belo Monte por atraso na implantação de projetos ambientais

 
Brasília - O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou em R$ 7 milhões o Consórcio Norte Energia S.A., responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), por atraso na implementação do Projeto Básico Ambiental (PBA) da obra.

Além da multa, o Ibama determinou ao consorcio que apresente um plano de ação para regularizar o cronograma dos programas ambientais. A avaliação do Ibama refere-se ao período de junho a outubro de 2011 e foi feita com base no primeiro relatório de andamento do PBA, apresentado pela empresa em novembro.

Belo Monte é um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, quando estiver pronta, será a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, com potência instalada de 12 mil megawatts (MW) e geração média de 4 mil MW.

Mate a sede de energia do seu celular


A bateria do seu celular acaba cada vez mais rápido? O carregador está sempre na sua bolsa ou mochila? Pois é.



Essa é uma alternativa boa: o Power Trekk, uma combinação de carregador + bateria que funciona à base de água. O carregador aproveita o hidrogênio da água e o utiliza em conjunto com o pacote de combustível “PowerPukk”, gerando a eletricidade necessária para carregar seus gadgets. Mas aí você precisa carregar ele pra cima e pra baixo também, certo?

O fabricante diz que o PowerTrekk será compatível com uma grande variedade de aparelhos celulares. O anúncio oficial do produto foi feito durante o Mobile World Congress de Barcelona. Interessante, uma opção mais sustentável e um  vídeo  legal.