terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Segunda reunião da Força Tarefa do PMIGRS (Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos) traça metas de ações



A reunião contou as presenças de vários secretários que também estarão a disposição do grupo que vai realizar ações no intuito de dar destinos aos resíduos sólidos do município, Ivo Nogueira, um dos coordenadores do plano enfatizou a importância da união de todos para a execução dos projetos do PMIGRS, “É importante que todos estejam unidos e imbuídos no mesmo objetivo, todos os setores do município são responsáveis por fazer uma cidade melhor, e para isso é preciso que tenhamos ações para transformar os resíduos sólidos em geração de emprego e renda, além de melhor a qualidade do nosso Meio Ambiente e a vida de cada cidadão” disse Ivo Nogueira.

Ivo Nogueira ainda fez a explanação sobre a modelagem do plano de saneamento básico, citando especificamente o lixão da cidade e as necessidades de novas ações nessa área.

Seguindo a agenda de ações da reunião, o secretário Leonardo Queiroz enfatizou que a secretaria está trabalhando encima de levantamentos da sua equipe no sentido de buscar melhorias para o povo, “É um desejo tanto da prefeita quanto do povo que a qualidade do Meio Ambiente seja prioridade, e para isso devemos dar tratamento especial para ações como essas que visam além de tudo, gerar emprego e renda para as pessoas, vamos trabalhar bastante para conscientizar a todos da importância que tem esse plano para o município”, finalizou Leonardo Queiroz.

Foram realizadas algumas apresentações com metas de ações e destinação há alguns tipos específicos de resíduo sólido, o reaproveitamento das escorias de construção é um deles, de acordo com Ana Lucia, membro da equipe do PMIGRS, esse material pode ser reutilizado para se fazer vários produtos, um deles é o tijolo, a professora também enfatizou que além da reutilização, isso também promove a limpeza em áreas de construção, locais comuns onde ficam os restos das obras que em alguns lugares até atrapalha o transito tanto de veículos como de pedestres, é a solução de dois problemas.
 
 
A Professora Nilma Holanda explicou sobre as obrigações do município na realização de projetos de gestão para a destinação de resíduos sólidos, já o advogado Dr. Felipe de Andrade falou sobre as leis que precisam ser observadas na implantação dessas ações e especificamente sobre o que nossa legislação diz a respeito dos projetos de cunho ambiental e suas politicas públicas.

O Professor Rock Hudson apresentou o diagnóstico operacional, mostrando os problemas que se enfrenta hoje no município para elaboração desse tipo de plano e enfatizou os desafios que a administração tem para gerir e realizar o plano, Rock mostrou também que o crescimento industrial está cada vez mais crescente, o que aumenta a produção de resíduos sólidos, para o professor, isso aumenta ainda mais a urgência de realização de projetos nessa área para que as ações acompanhe esse crescimento, Rock finalizou sugerindo que a secretaria de Industria e Comercio trabalhe em seminários nas empresas para que haja conscientização dessa realidade.

Para o grupo do PMIGRS, o município deve contratar uma empresa especializada para fazer a coleta de resíduos sólidos e fazer a sua separação, no entendimento do professor Rock Hudson, essa não era mais para ser uma preocupação da administração e sim, da empresa contratada que deveria apresentar os resultados, essa sugestão deverá ser discutida com a prefeita Gleide Santos em uma próxima reunião do grupo.

Dr. Siqueira Junior falou sobre o diagnostico financeiro do PMIGRS. A apresentação através de dados e estatísticas, deu uma ampla base de como pode ser arrecadados os recursos para ser empregado no plano, Siqueira sugeriu que fosse feitos cobranças de taxas como a de iluminação pública para gerar receita especifica para as ações com os resíduos sólidos, todas as sugestões serão levadas para a análise da prefeita Gleide Santos que deverá discutir com os demais setores para a apresentação pública tanto dos projetos inseridos no Plano de Resíduos Sólidos como da destinação de sua renda.

Ao final da reunião foram apresentados alguns vídeos de cidades pelo Brasil que investiram nesses projetos de transformação e reaproveitamento de resíduos sólidos e hoje são exemplos para o mundo.Com informações de Asscom PMA
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Licenciamento ambiental será simplificado


Volney Zanardi, presidente do Ibama: “Não podemos continuar a usar tão mal a ferramenta de licenciamento”


O processo de licenciamento ambiental vai passar por mudanças profundas, medidas que têm o propósito de tornar mais rápida e eficiente a liberação de grandes obras de infraestrutura do país. Segundo o Valor apurou, duas ações que já estão em curso terão impacto direto nas rotinas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, consequentemente, na execução dos empreendimentos, principalmente aqueles que fazem parte do pacote de concessões já anunciado pelo governo.
Por meio de um decreto que está sendo amarrado por uma comissão tripartite – União, Estados em municípios -, o governo vai detalhar, especificamente, qual é o tipo de obra que cada um terá que licenciar a partir de agora. A medida terá reflexo instantâneo nas operações do Ibama, órgão que hoje gasta tempo precioso envolvido com o licenciamento de milhares de pequenas operações. Nas prateleiras do instituto há, por exemplo, uma série de processos de licenciamento de hotéis e quiosques à beira-mar, apenas porque estão localizados de frente para o oceano.
Outra medida crucial, e que deverá animar o setor privado, diz respeito aos estudos necessários para se obter o licenciamento de cada empreendimento. Todas as obras de infraestrutura do país deixarão de exigir, exclusivamente, a elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima).
Por envolver uma avaliação mais complexa e aprofundada dos impactos causados ao meio ambiente, o EIA-Rima é um relatório caro, porque demanda tempo e um grande conjunto de especialistas para ficar pronto. Em média, é preciso gastar cerca de um ano na elaboração de um Eia-Rima para se obter o licenciamento de uma estrada, por exemplo.
A decisão do Ibama é que, a partir de agora, muitos empreendimentos terão de apresentar apenas um Relatório Ambiental Simplificado (RAS). Como o próprio nome indica, esse tipo de estudo se baseia em uma quantidade menor de informações, reduzindo custo e tempo de conclusão. O pacote de concessões de rodovias, que engloba a transferência para a iniciativa privada de 7,5 mil quilômetros de estradas federais, será a primeira experiência prática do novo tratamento.
O licenciamento ambiental da BR-040, que liga Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, e da BR-116, em Minas Gerais, deverá ter uma série de trechos onde o Ibama exigirá apenas o relatório ambiental simplificado. A decisão, já comunicada ao Ministério dos Transportes e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi coordenada entre o Ibama e a recém-criada Empresa de Planejamento e Logística (EPL).
Essa mesma lógica de licenciamento valerá para todos os demais tipos de empreendimentos: ferrovias, portos e aeroportos. O EIA-Rima continuará a ser peça fundamental do licenciamento ambiental, mas só será exigido quando a situação, de fato, exigir um estudo aprofundado dos impactos que serão causados pela obra.
As informações foram confirmadas pelo presidente do Ibama, Volney Zanardi. “O licenciamento ambiental precisa mudar. O que nós pudermos tratar da maneira mais simples, vamos tratar. Aquilo que precisar de mais aprimoramento, terá o Eia-Rima. Estamos qualificando o processo de licenciamento ambiental, e isso já começou a funcionar”, disse Zanardi, em entrevista ao Valor.
As mudanças, segundo o presidente do Ibama, não significam que o instituto estará facilitando a vida dos empreendedores para execução das obras. “Teremos mais agilidade, mas isso não tem nada a ver com perda de qualidade. Você pode ter um bom licenciamento ambiental obtido por meio de um relatório simplificado. Por outro lado, pode chegar a um péssimo licenciamento baseado em Eia-Rima. A questão é qualificar o que é preciso para aquela obra”, disse.
“A BR-163, por exemplo, chegou a ter pedidos de licença prévia para trechos de apenas cinco quilômetros. Há casos de Eia-Rima para a construção de uma terceira faixa. Não podemos continuar a usar tão mal a ferramenta de licenciamento”, afirmou o presidente do Ibama.
O reposicionamento do governo no trato ambiental vai incluir ainda um tratamento específico para cada tipo de empreendimento. Haverá um conjunto de avaliações técnicas para cada impacto envolvido. “O licenciamento até agora era um tipo de instrução legal geral. Agora passaremos a ter normas mais específicas para cada tipo de projeto. Vamos cada tipologia, individualmente.”
Até o fim deste mês, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) deverá apresentar proposta com novas resoluções do licenciamento ambiental atreladas a grandes empreendimentos, principalmente aqueles relacionados ao setor elétrico, como construção de barragens e linhas de transmissão. Será uma reunião técnica, limitada a especialistas do setor. A avaliação geral do conselho, que define novas regulamentações do setor, é que o atual sistema de licenciamento ficou ultrapassado e não acompanha a atual realidade do país.
No mês passado, durante encontro do Conama, a secretária-executiva do conselho e ex-presidente do Ibama, Marília Marreco, citou exemplos preocupantes que precisam de uma definição mais clara, como a instalação de torres de usinas eólicas.
Para Zanardi, o licenciamento ambiental foi transformado em um grande executor de políticas públicas, onde a fiscalização ambiental ficou prejudicada. “O licenciamento ficou preso em uma política de “Robin Hood”, tirando de quem tem mais para dar para quem tem menos. Não é esse o seu papel.” 






Brasil recicla 2,1 milhões de latinhas de alumínio por hora



Em 2011, país bateu recorde de reciclagem de latinhas de alumínio, reaproveitando 98,3% das embalagens de bebidas



Brasil atingiu no ano passado mais um recorde de reciclagem de latinhas de alumínio.Ao todoforam reutilizadas 98,3% das embalagens de bebidas consumidas. Com essa taxa, o país se mantém na liderança mundialposição que ocupa desde 2001.
Foram recicladas no ano passado 18,4 bilhões de embalagens, o correspondente a 50,4 milhões de lata por diaou 2,1 milhões a cada hora, de acordo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).

NEGÓCIO MILIONÁRIO

coleta de latas de alumínio de bebidas injetou R$ 645 milhões na economia nacionalAlém dissopor consumir apenas 5% de energia elétrica - quando comparado ao processo de produção de metal primário - a reciclagem das 248,7 mil toneladas de latas proporcionou uma economia de energia equivalente ao consumo anual de 6,5 milhões de pessoasou dois milhões de residências.

Confira abaixo o índice de reciclagem de latinhas no BrasilEuropa e em outros países:

País/Região            ano 2000            ano 2011
1 - Brasil                     77,7%                  98,3%
2 - Japão                    80,6 %                 92,6%
3 - Argentina           50,0%                   91,1%
4 - Europa                  43%                      66,7%
5 - EUA                     62,1%                     65,1%

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Para um apartamento maior


Quer aumentar a área comum da sua casa, mas mora em um prédio? Acople a ela uma caixa de concreto


As cidades se expandem, mais e mais prédios sobem e os apartamentos ficam cada vez mais apertados: essa é uma situação típica das grandes cidades. Mas parece que os profissionais estão quebrando a cabeça para arrumar uma solução para esse acúmulo de gente aliada à falta de espaço. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Faber-Castell lança programa de coleta e reutilização de materiais escolares



A Faber-Castell estabeleceu uma parceria com a empresa de logística reversa TerraCycle para lançar um programa de coleta que permite a transformação de milhares de instrumentos de escrita como canetas, marcadores, entre outros e suas respectivas embalagens em matéria prima reciclada que substitui o material virgem que seria utilizado e evita o descarte de resíduos no meio ambiente.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Canadenses vão propor parceria em Belo Monte



A canadense Belo Sun, que pretende implantar "o maior projeto de exploração de ouro do Brasil" na região de Volta Grande do Xingu, mesmo local onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte, decidiu fazer uma proposta de parceria à Norte Energia, consórcio responsável pela usina.

Em entrevista ao Valor, o vice-presidente de exploração da Belo Sun no Brasil, Hélio Diniz, disse que irá propor à Norte Energia a possibilidade de as duas empresas dividirem o investimento necessário para construir a linha de transmissão de energia que ligará as turbinas da hidrelétrica até a cidade de Altamira, no Pará. "Faremos essa proposta. Precisamos discutir as sinergias dos dois projetos, seus custos e impactos ambientais", comentou Diniz. "Nós precisamos de energia para a mineração. Então, por que fazer duas linhas? Podemos compartilhar essa instalação. Nossa preocupação nem diz respeito ao investimento, mas à possibilidade de reduzir o impacto ambiental."

Governo conclui que incêndio em transformador foi causa de apagão no Norte e Nordeste


Recife, durante o apagão em 2011: novo blecaute teria sido causado por pane em transformador

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governo concluiu na tarde de hoje (24) que a causa inicial do apagão que atingiu as regiões Norte e Nordeste no último sábado (22) foi um incêndio em um transformador. Em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), chegou-se a primeira conclusão de que o problema começou na Subestação de Imperatriz (MA).