quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fórum de Meio Ambiente discutirá destino de resíduos sólidos





Discutir o destino de resíduos sólidos é envolver questões de saúde pública e econômicas para cidades e empresas. No próximo dia 20 de setembro,  a partir das 13h, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha de Curitiba apresenta o III Fórum  de  Proteção e Cuidado com o Meio ambiente, que abordará do tratamento à necessidade de uma gestão integrada para resíduos sólidos. Ao todo, quatro palestrantes de Curitiba, São Paulo e Santa Catarina abordarão em suas palestras assuntos diferentes a respeito do tema.

Para dimensionar a importância do assunto, atualmente das 5.500 cidades brasileiras, apenas 766 possuem coleta seletiva. Os dados foram revelados em pesquisa desenvolvida pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apresentada no final de agosto no seminário "Política Nacional de Resíduos Sólidos - A Lei na Prática", no Rio de Janeiro. De acordo com Cris Baluta, coordenadora do Fórum, “empresas, cidadãos comuns e governos devem se aproximar de forma cada vez mais objetiva e concreta a fim de viabilizar recursos e inovações voltadas a esse assunto que envolve  a produção e o consumo”.

A palestrante engenheira civil, Carina Arita (TITECH do Brasil Solução em Segregação), de São Paulo, acredita que o maior problema está no gerador dos resíduos, pois se esse resíduo não for separado inicialmente, ele se perde. “Quando o material é cuidado na fonte, o valor agregado a ele é muito maior e a contaminação, menor. Separar apenas o que é seco do que é úmido já representa metade do trabalho de reciclagem”, garante Carina.

A Dra. Fabiana Atallah (GAHauer Advogados Associados), de Curitiba, comentará a respeito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O que se pretende é fazer uso da logística reversa, em que toda embalagem retorna para o local  em que foi adquirida, da mesma forma  como acontece hoje com  as embalagens de agrotóxicos. “Nosso ideal é que em 2014 não existam mais os lixões no Brasil. Em países como a Alemanha, nem aterros sanitários existem mais. Nosso modelo econômico induz ao consumo e isso traz conseqüências que podem ser irreversíveis. As futuras gerações têm direito de aproveitar o planeta de modo saudável”, explica a doutora.

Os outros palestrantes são Dr. Pery Saraiva Neto (Sperotto Advogados Associados), que falará sobre as peculiaridades  existentes na legislação ambiental para com os resíduos sólidos entre os três estados da região Sul e os sócios  Engenheiros Alexandre Pujol Lazarini e Ricardo Góis dos Santos (Ambiensys  Gestão  Ambiental), sobre a importância de se atuar de forma preventiva, tendo a gestão de resíduos sólidos como fator de competitividade para a empresa.

Serviço:

III Forum Umweltschutz – Proteção e Cuidado com o Meio Ambiente
Dia 20 de Setembro
A partir das 13h
Local: Hotel Slaviero Palace. Rua Senador Alencar Guimarães N. 50 Sala Antonina
Telefone: (41) 3323-5958
  

Fonte: JMA

2 comentários:

  1. Um copo de água de “Coco Verde” de 250 ml gera mais de “1 Kg de lixo”.

    domiciliar e cuja produção esteja limitada ao volume diário, por contribuinte, de cento e vinte litros ou sessenta quilogramas. http://comlurb.rio.rj.gov.br/lei_3273.htm

    Como fica o Coco Verde com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ??

    300.000 caminhões de resíduo de coco por ano.

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    1. Boa noite, desculpa a demora, muito legal o seu projeto, pena que no Brasil a demora para implantar projetos como o seu, é muito lenta, mas de suma importançia. onde moro não tem nenhuma fábrica de reciclagem..., vamos lutar por um Brasil melhor e mais verde, abraços.

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