terça-feira, 24 de janeiro de 2012

R10 é acionado na justiça por conta de danos ao meio ambiente

 

Promotoria move ação civil pública por danos causados a partir de 2009 na propriedade do jogador, localizada em Porto Alegre


Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre  
 

A Promotoria de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre moveu ação civil pública contra  Ronaldinho Gaúcho, Assis, irmão do camisa 10, e a empreiteira Reno Construções e Incorporações por danos ao meio ambiente causados a partir de 2009 na propriedade do jogador, localizada na Estrada da Ponta Grossa, antiga sede do Teresópolis Tênis Clube.


A ação teve o pedido de liminar concedido pela Justiça e obriga a remoção de um trapiche, de uma plataforma de pesca e de um atracadouro na superfície do Lago Guaíba. A decisão obriga também o pedido de demolição da canalização do Arroio Guabiroba com muros e pedras, a retirada da pavimentação e impermeabilização das margens e das pontes sobre o seu curso. O prazo é de 30 dias a contar da intimação, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 10 mil por dia de descumprimento.


Eles ainda estão proibidos de realizar novas intervenções nas Áreas de Preservação Permanente do Lago Guaíba e nas margens do Arroio Guabiroba, que atravessa a propriedade do jogador do Flamengo, sem a devida licença ambiental prévia, sob pena de multa de R$ 50 mil por cada transgressão.
Conforme a ação civil pública, assinada pelos promotores de Justiça Alexandre Saltz, Ana Maria Marchesan, Annelise Steigleder e Carlos Paganella, todas construções foram feitas sem licença do órgão ambiental municipal. Além disso, Ronaldinho e Assis teriam ignorado notificações da Secretaria Municipal do Meio Ambiente para interromper as obras e, inclusive, impediram técnicos de entrarem no imóvel para realizar vistoria em duas ocasiões.


De acordo com reclamação, Ronaldinho Gaúcho e Assis fizeram uso privado de uma área pública de um lago navegável do Estado. A ação civil pede que seja elaborado projeto técnico por profissionais habilitados para a recomposição da área onde espécies nativas foram derrubadas, além da restauração do terreno.

As informações são do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

 

Fonte: globoesporte 

Nenhum comentário:

Postar um comentário